quinta-feira, 30 de abril de 2009

As Filhas de São José no Brasil

As Filhas de São José chegaram ao Brasil em 1927. A primeira sede das irmãs foi na cidade de Santa Rita do Passa Quatro, no estado de São Paulo, onde foi criada uma instituição educativa, com o apoio da Igreja local. A ação evangelizadora das irmãs pioneiras, vindas da Itália, motiva a adesão das primeiras vocacionadas brasileiras, ampliando a prática educativa do Instituto no Brasil.
A exemplo de José, convidado a assumir o cuidado e a educação do menino Jesus, no mistério de sua encarnação no meio de nós, as irmãs respondem ao chamado de educar, procurando proporcionar aos educandos os meios para desenvolver as dimensões físicas, motoras, psicológicas, sociais, espirituais e morais. As Irmãs e os colaboradores leigos que comungam este mesmo ideal da missão educativa, espalham as sementes de um homem novo, comprometido com a ética e o viver solidário. Os frutos dessas sementes afloram pelo Brasil, em várias localidades, em que se situam as Unidades escolares, as Unidades de Assistência social e de Ação pastoral.

SEDE:
Casa São José (Província) – Santo André – São Paulo

UNIDADES ESCOLARES:

Escola São José de Vila Matilde – São Paulo/SP

Escola Nerina Adelfa Ugliengo (ENAU) e Assistência social São José – Ribeirão Pires/SP

Escola São José de Porto Feliz e Centro cultural Irmã Elisa Ambrosio – Porto Feliz/SP

Escola Sagrada Família – Salto/SP

Escola Sagrado Coração de Jesus – São Leopoldo/RS

UNIDADES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:
Lar Dom Luís Caburlloto – Santa Rita do Passa Quatro/SP
Recanto Juvenil Santa Rita – Santa Rita do Passa Quatro/SP
Centro Educacional Madre Paula G. Mayer – Salto/SP
Casa Comunitária Sagrada Família – São Paulo/SP

(fonte: site do Instituto das Filhas de São José)

Rezemos por todos nós e por nossas famílias, que também fazemos parte dessa “grande família”. Que Deus nos ajude a valorizar o trabalho realizado pelas irmãs e a perceber o valor da educação para a construção de um mundo melhor.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A chegada das irmãs à África

A Comunidade Maria de Nazaré, em Sirima, Quênia, iniciou-se em 2002 com três irmãs italianas. Atualmente a comunidade é composta por duas irmãs italianas e duas irmãs da Missão das Filipinas. A Missão está crescendo na zona da savana, na cadeia montanhosa da Abardera e do monte Kenya, a 10 quilômetros de Nyeri e 230 quilômetros de Nairobi, a capital do país. A população predominante é Kykuyu, com algumas pequenas comunidades Turkana. Dedicam-se à agricultura e ao pastoreio. A língua local mais difundida é o kykuyu.
As irmãs trabalham na catequese, na pastoral escolar e paroquial e na evangelização. Em 2005, foi inaugurado o ambulatório, que é muito procurado por pessoas de toda região. O povo vem em busca de remédios adquiridos graças às doações que chegam da Itália.
(fonte: site do Instituto das Filhas de São José na Itália)

Rezemos por todas as pessoas atendidas que colaboram com o trabalho das Filhas de São José. Que elas continuem a receber de Deus a recompensa pela doação generosa aos mais necessitados.

terça-feira, 28 de abril de 2009

A missão nas Filipinas

A Missão nas Filipinas iniciou-se em 1992 com três religiosas italianas, com escola maternal e básica. Caracteriza-se pelo acolhimento das crianças mais pobres e das famílias que passam por dificuldades. Mais de 500 crianças freqüentam a escola que foi construída num ambiente acolhedor, amplo e luminoso, graças à solidariedade de tantos amigos da Itália. Muitas jovens já manifestam o desejo de conhecer o carisma de padre Luís Caburlotto. Já são numerosas jovens irmãs, noviças e postulantes que conferem alegria, vitalidade e testemunho à obra. Estão empenhadas com grande dedicação na catequese, na atividade educativa-escolar, nos ensinamentos da religião em três escolas públicas que atendem 3800 alunos, onde a pobreza e a falta de estrutura são dominantes. Muitos pobres são ajudados cotidianamente com alimentos, remédios e diversas assistências, graças à generosidade dos amigos italianos. (fonte: site do Instituto das Filhas de São José na Itália)

Rezemos pelas irmãs que dedicam suas vidas às famílias e às crianças nas Filipinas e no Quênia, para que continuem recebendo de Deus a coragem e a perseverança para continuar seu trabalho.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Instituto das Filhas de São José: 159 anos

Nesta semana, o Instituto das Filhas de São José completa 159 anos de existência. Para marcar a data, vamos conhecer um pouco mais da história dessa congregação religiosa, da qual faz parte a nossa escola.

A fundação do Instituto na Itália

O Instituto das Filhas de São José surgiu em 1850, pela iniciativa do padre Luís Caburlotto (1817-1897), um sacerdote que viveu em Veneza, na Itália. Padre Luís percebeu o quanto as crianças sofriam com a situação social de sua época e ouviu o apelo de Deus para socorrê-las, mediante a criação de uma instituição que pudesse educá-las.
Padre Luís compreendeu que educar é o caminho da evangelização e obra de caridade. Em função da escassez de recursos, limitou as instituições educativas em favor da juventude feminina, que considerou as mais expostas aos perigos morais. Para ele, se as meninas fossem educadas, seriam capazes de colaborar ativamente na reforma dos costumes da sociedade: “Se salvardes uma jovem, salvareis uma família inteira”.
Para iniciar a obra educativa, contou com a colaboração de Maria Vendramim (Madre Maria Josefa) e de outras jovens, que descobriram nesse serviço o caminho para realizar a própria vocação de consagração a Deus.
Da mesma vocação e da convergência de ideais, nasceu o Instituto das Filhas de São José, que no próprio nome expressa o seu projeto de consagração-missão: “como São José foi grande diante de Deus pelos cuidados que incansavelmente dedicou à humanidade de Jesus Cristo, especialmente na sua santa infância, assim, vocês serão muitas aceitas pela divina Majestade e merecerão uma grande coroa de méritos pelos cuidados que dedicarem às meninas, tão queridas ao Esposo celeste” (Constituições originais das Filhas de São José).
As Filhas de São José, atentas aos sinais dos tempos e às necessidades da Igreja e da sociedade, interpretam, hoje, o seu carisma em favor da juventude, também masculina, em diversos âmbitos da pastoral, em novas instituições educativas e de caridade.
Atualmente, as Irmãs reafirmam, com amor e dedicação, sua missão educativa com o compromisso da formação do homem novo, capaz de guiar-se pela ética cristã. Aquela semente lançada no coração de Veneza germinou, desenvolveu, deu frutos, espalhando-se em vários países.
Na Itália, existem hoje cerca de 200 irmãs, distribuídas em 20 comunidades. No Brasil, são 56 irmãs em 11 comunidades. Em 1992, foi fundada a missão nas Filipinas e, em 2002, no Quênia, onde atuam duas irmãs italianas e duas filipinas.
Nos quatro países onde estão presentes, as Irmãs Filhas de São José percebem o despertar de novas vocações para o serviço do Reino, segundo o carisma do Padre Luís Caburlotto.
(fonte: site do Instituto das Filhas de São José)

Rezemos por todas as irmãs Filhas de São José e por todas as pessoas que colaboraram com sua missão ao longo desses 159 anos.

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Com arte e com ternura

Há coisas que eu nunca entendi e nunca vou entender na natureza, assim como há coisas dentro de mim que nunca entendi e nunca entenderei. O que eu sei é que o Deus que nos criou cuida de nós, como cuida daquela folha, colocando nela o orvalho que a alimenta e mata sua sede. Ele tem classe, arte e ternura. Os detalhes são impressionantes. Detalhes microscópicos e macroscópicos. Há detalhes no mar, no girar do planeta, nas estações e no tempo de cada vida. Há detalhes de cor e leveza. A flor que fotografei, cheia de mil pontinhos coloridos, vicejou apenas quatro dias. Duvido que alguém conseguiria fazer uma obra-de-arte como aquela.
Não sou botânico, nem sei explicar o ciclo das plantas, mas sei que elas têm seu tempo de vida. Um pequeníssimo detalhe determina se alguém pode se alimentar delas. Sei que elas morrem, mas ajudam a gerar novas vidas. Não entendo o mistério da semente que esconde dentro do seu ser pequenino grandes árvores, mas sei que há um projeto. Aquele que criou o DNA de tudo tinha, certamente, uma razão para fazer o que fez e do jeito que fez. Todas as manhãs, quando tenho chance, vejo as aranhas construindo suas teias, os pássaros cantando em busca do alimento, as folhas balançando e todo o processo de Criação seguindo seu curso. Olho para mim mesmo, para o lado e para o firmamento que é o céu da Terra e imagino como seria o Céu de Deus. Ao pensar nele, eu me pergunto: - Por que será que ele fez assim e não de outro jeito? O que será que ele quer?
Não me passa pela cabeça a idéia do acaso. Não pode ser acaso que a Terra gira com precisão de segundos, que muda de cinco a seis vezes de posição para receber a luz do sol em cima, em baixo, nos lados, frente e verso. Alguém queria que ela recebesse a luz do sol, de maneira a não nos torrar... Alguém queria a vida neste planeta do jeito que é. Fatalmente vem outra pergunta: - O que será que ele quer de mim? Por que me pôs aqui, agora, neste tempo, nesta era e nesta hora? Às vezes, eu não tenho respostas, mas não é por isso que deixarei de perguntar. Não nascemos por acaso. Alguém nos quis aqui.
(Pe. Zezinho, scj; texto disponível aqui)

quinta-feira, 23 de abril de 2009

O sábio

Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio. O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
– Onde estão seus móveis? – perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa, perguntou também:
– E onde estão os seus?
– Os meus?! – surpreendeu-se o turista – Mas eu estou aqui só de passagem!
– Eu também – concluiu o sábio.
(autor desconhecido; disponível aqui)

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Oração da ternura

Senhor, louvado seja pela graça deste novo dia que o teu amor me convida a viver.
É mais uma jornada de vida a ser percorrida sob o teu olhar, em companhia daqueles que me deste por amigos e irmãos.
Não permitas Senhor, que eu caminhe só.
Que eu não me feche em um mundo limitado e egoísta, que eu não guarde ódio no coração.
Quero libertar o meu irmão ao perdoar-lhe, e sentir a alegria de ser perdoado.
Dá-me a graça de sustentar o desejo de paz, para que eu não alimente o desejo de vingança.
Quero muito viver o amor que não se cansa de ser bom.
Não permita ó meu Senhor, que eu me instale no meu comodismo.
Ajuda-me a ser um cristão solidário e fraterno, um homem de fé; não de uma fé morta em si mesma, mas uma fé viva participativa, que me impulsione no exercício das boas obras.
Inunda-me de tua luz, para que, na transparência de um jeito bem fraterno de viver, eu revele a todos a tua presença amiga e a tua ternura paterna.
Amém.
(autor desconhecido; disponível aqui)

sexta-feira, 17 de abril de 2009

A paz positiva (CF 2009 / 14)

A paz que Jesus traz não é uma fuga do desespero diante das dificuldades de nosso tempo, por maiores que elas sejam. Ao contrário, é uma paz concreta, que convoca todos para que sejam seus construtores na sua realidade social, política, econômica, cultural e religiosa. Negar a possibilidade da construção histórica da paz é negar-se a participar do projeto de Jesus.
A paz é uma tarefa permanente da comunidade humana. Uma paz autêntica implica luta, capacidade inventiva, conquista permanente. Deve ser construída, de modo que o cristão seja um artesão da paz. A paz é fruto do amor, da expressão da real fraternidade entre as pessoas. Onde a paz social não existe, onde há injustiças, desigualdades sociais, políticas, econômicas e culturais, rejeita-se o Senhor e seu dom da paz. Todos devem, portanto, colaborar na criação e na construção de uma ordem justa, sem a qual a paz é ilusória e não há segurança.
É urgente o esforço de todos na criação de uma mentalidade de paz, que vença os conflitos e supere o ódio e a vingança. É preciso agir com competência e clareza na mediação dos conflitos, com sabedoria e discernimento à luz de critérios evangélicos. A construção da paz é obra de todos nós, todos os dias.

(texto adaptado do Manual da Campanha da Fraternidade 2009: “A paz é fruto da justiça”)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

O mistério pascal (CF 2009 / 13)

A obra da reconciliação realizada por Jesus tem como centro o mistério da cruz. O que realiza a reconciliação não é a cruz como mera expressão do sofrimento, da dor e da morte, mas como expressão maior do amor vivido por Jesus. O mistério da cruz revela o significado mais profundo do amor: nada para si, tudo para os outros. Sem a renúncia de si, a cruz não tem sentido e não leva a nada. Sem o amor, a cruz torna-se um momento de dor absurdo e sem conclusão.
Para ser discípulo de Jesus é necessário ter os mesmos sentimentos de Jesus, assumir os mesmos valores que ele assumiu e colocá-los em prática. O nosso critério maior de ação é o novo mandamento: “Amai-vos uns aos outros assim como eu vos amei” (Jo 15,12). A construção da paz e da sociedade segura somente será possível quando as pessoas viverem o mandamento do amor segundo o critério proposto por Jesus, que dá à palavra amor o seu mais profundo significado: o amor transformado em ação, em gesto concreto, esvaziamento de si, entrega, reconciliação, serviço, oblação, gratuidade. Em tudo isso, Jesus é o nosso modelo. E o mistério pascal é a maior expressão do amor dele por todos nós.

(texto adaptado do Manual da Campanha da Fraternidade 2009: “A paz é fruto da justiça”)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Cantiga da Paz

Vento de Deus te traz, bem-vinda sejas, pomba da paz!
Todas as línguas cantem teu santo nome.
Todos os povos viviam por ti concordes.
Todas as religiões te dêem abrigo.
Todos os corações sejam teu ninho.
Seja o nosso tempo de jubileu.
Fica, por fim, conosco, pomba de Deus!
Planta tua oliveira em nossa terra,
unge tantas feridas de tantas guerras,
sela as nossas vidas no teu amor,
ave-pascal nascida do peito aberto do Redentor!

(Dom Pedro Casaldáliga, bispo católico)

terça-feira, 14 de abril de 2009

Príncipe da Paz (CF 2009 / 12)

A vida de Jesus foi marcada pelo sofrimento, pela perseguição e, consequentemente, pela insegurança. Em diversas situações, foi tratado com desprezo e violência. Nasceu numa estrebaria por não encontrar lugar nas hospedarias. Seus pais precisaram fugir com ele para o Egito por causa da perseguição de Herodes. Quando começou sua vida pública, foi expulso da Sinagoga de Nazaré e seus concidadãos quiseram matá-lo. Muitas vezes tentaram prendê-lo, armando complôs para pegá-lo em contradição. Quando curou um homem num sábado, os fariseus decidiram matá-lo. Jesus foi traído, preso, julgado e executado em menos de 18 horas, o que era contra o Direito Romano e todas as tradições do povo de Israel. Foi acusado injustamente de diversos delitos e, quando respondia, era tratado com violência. Foi flagelado e coroado de espinhos, crucificado entre dois ladrões. Apesar de tudo isso, o Príncipe da Paz afirma do alto da cruz: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
Jesus é o Messias, o Príncipe da Paz enviado por Deus a todos para realizar a salvação da humanidade e a reconciliação de todos com o Pai. Essa reconciliação é a única possibilidade e a garantia de que é possível, de fato, conseguir a segurança, uma vez que supera toda separação e toda discórdia. Em Jesus descobrimos que segurança pública é, antes de tudo, mudança de critérios. É ser capaz de viver no dia a dia o princípio da reconciliação como caminho para a paz.

(texto adaptado do Manual da Campanha da Fraternidade 2009: “A paz é fruto da justiça”)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A verdadeira Páscoa

A Páscoa existe para nos lembrar deste espetáculo inigualável chamado ressurreição!
Ressurreição do sorriso...
Ressurreição da alegria de viver...
Ressurreição do amor...
Ressurreição da amizade...
Ressurreição da vontade de ser feliz.
Ressurreição dos sonhos, das lembranças e de uma verdade que está acima dos ovos de chocolate ou até dos coelhinhos: Cristo morreu, mas ressuscitou. E fez isso para nos ensinar a matar os nossos piores defeitos e ressuscitar as maiores virtudes sepultadas no íntimo de nossos corações.
Que esta seja a sua verdadeira Páscoa!
(autor desconhecido)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Santa Ceia e a Paixão de Cristo

A Quinta-feira Santa é o dia da Santa Ceia, da instituição da Eucaristia. O sacramento da Eucaristia é uma celebração em memória da morte sacrificial e da ressurreição de Jesus Cristo. Nela repete-se o que ocorreu na véspera da Páscoa entre Jesus e seus discípulos, de forma teatral e litúrgica, seguindo um roteiro deixado pelos evangelistas e pelos relatos de Paulo. Nas igrejas, o fiel recebe o pão e o vinho, revivendo o que Jesus Cristo fez na Santa Ceia.
Na Sexta-feira Santa se relembra a Paixão de Jesus Cristo, seu sofrimento e sua morte na cruz. Mesmo relembrando os acontecimentos da paixão de Cristo, é importante para o cristão lembrar que esses fatos levaram à Ressurreição de Cristo, isto é, que Ele venceu a morte e nos trouxe a vida plena. Isso será celebrado no Domingo da Ressurreição ou Domingo de Páscoa.

Lembrete: Procure participar das celebrações da Semana Santa em sua comunidade!

(adaptado de textos de MIRANDA, Evaristo Eduardo de. Guia de curiosidades católicas – causos, costumes, festanças e símbolos escondidos no seu calendário. Petrópolis: Vozes, 2007)

terça-feira, 7 de abril de 2009

Prece para um mundo de paz (2) (CF 2009 / 11)

BONDADE: Que recaia sobre todos uma tempestade de bondade, de forma que fiquemos encharcados e nunca mais nos livremos dela. Desperte a bondade, principalmente naqueles que pensam que ainda têm inimigos. E que possam se reconciliar com os demais, mas principalmente consigo mesmos.

FORÇA: Que venha a nós a força que gera a vontade, que realiza, que permite perseverar, acreditar concretizar, preservar e que nos faz caminhar mesmo quando tudo à nossa volta parece destruído.

ESPERANÇA: Que ela se concretize na possibilidade da união dos povos! Que desapareçam as razões de conflitos entre os homens, como cor, credo, raça e convicções. Que a união se faça na diversidade, na multiplicidade. Que possamos perceber as diferenças como virtudes e variações de um só Criador.

BELEZA: Tudo ficaria sem sentido se não houvesse a beleza que harmoniza o caos. Faça as árvores renascerem do asfalto; cubra a paisagem com flores, com neve, com cores diversas. Na hora do crepúsculo, continue com o show das tintas: azul, róseo, lilás, laranja... Esse espetáculo é o melhor fortificante da Alma.

AMOR: Que os seres humanos voltem a usar o coração; que se permitam sentir, acreditar, sonhar, intuir, sorrir, sem o quê a vida não faz o menor sentido. Não só o amor a dois, mas o amor a todos, incondicionalmente. O amor que justifica a própria vida e não permite que enlouqueçamos diante do desconhecido e, ao contrário, transmutemos o medo em desafio, em esperança e em paz.

(Margareth Fiorini)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

A Semana Santa

A semana anterior à Páscoa é chamada de Semana Santa. Ela começa no Domingo de Ramos, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e termina no Domingo de Páscoa ou Domingo da Ressurreição. Ela é chamada de Semana Santa porque nela os cristãos comemoram anualmente os sofrimentos, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Comemorar, nesse caso, não é festejar e sim “co-memorar”, ou seja, “lembrar juntos”.
Através dos diversos ritos e celebrações, os cristãos relembram o imenso amor de Deus por todos nós, entregando seu Filho à morte pela nossa salvação. A Ressurreição de Cristo significa a passagem da morte para a vida, e vida em abundância, um sinal de que o amor venceu.
A Semana Santa merece ser vivida em clima de oração pessoal, esforço de conversão e maior dedicação fraterna. Iniciemos esta Semana Santa recordando o grande amor de Deus por nós e pedindo que ele nos ajude a mudar nossas atitudes que não estão de acordo com seus ensinamentos.

Lembrete: Procure participar das celebrações da Semana Santa em sua comunidade!

(adaptado de textos de MIRANDA, Evaristo Eduardo de. Guia de curiosidades católicas – causos, costumes, festanças e símbolos escondidos no seu calendário. Petrópolis: Vozes, 2007)

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A novidade do Evangelho (CF 2009 / 10)

No Sermão da Montanha, Jesus nos mostra que devemos quebrar a rede de ódio e vingança que existe na sociedade, porque violência gera mais violência. Se quisermos viver a justiça do Reino, devemos pagar o mal com o bem; buscar não a vingança, mas a superação; descobrir que a justiça do Reino vai além da justiça comutativa dos homens. Não queremos negar a presença do mal em nosso meio, mas precisamos rever nossas atitudes diante desse mesmo mal, pois é o amor que faz a diferença. E é o amor em Cristo, fonte de reconciliação e de paz.
Diante dessa proposta de Jesus, os que querem ser seus discípulos devem assumir essa nova atitude. “Eu lhes garanto: se vocês não se converterem, e não se tornarem como crianças, vocês nunca entrarão no Reino do Céu. Quem se abaixa, e se torna como essa criança, esse é o maior no Reino do Céu. E quem recebe em meu nome uma criança como esta, é a mim que recebe” (Mt 18, 3-5). As ameaças à segurança e à paz são colocadas em situações paralelas e opostas: a fragilidade dos pequenos e a insensibilidade dos orgulhosos; os que provocam escândalos e a perdição das crianças; os justos e as ovelhas que se desgarraram, isto é, os pecadores.
Para cada uma dessas situações de risco, Jesus tem uma indicação precisa e imperativa:
1) Fazer-se criança;
2) Não desprezar nenhum dos pequenos;
3) Perdoar sempre.
Esta ordem de Jesus e sua poderosa justificativa indicam que Ele confia todos os esmagados pela insegurança (os pequeninos) à proteção dos que são seus discípulos e formam sua família. Todos os cristãos recebem dele a ordem expressa e incisiva de serem os anjos da sua segurança e da sua paz para os outros, para cada um de seus pequeninos.

E você? Aceita ser discípulo de Jesus?

(texto adaptado do Manual da Campanha da Fraternidade 2009: “A paz é fruto da justiça”)

quinta-feira, 2 de abril de 2009

A mesma cartilha

Senhor, envolve-me em tua luz, clareia meus caminhos, para que meus pés não tropecem e sigam seu destino! Dá-me tua bênção a cada dia!
Perdoa minhas faltas! Esquece o que fui ontem, para que eu possa melhorar a cada dia!
Segura minhas mãos, conduz a minha vida!
Faz com que nunca me esqueça de um amigo e que possa perdoar meus inimigos!

Ensina-me a estender as mãos ao próximo!
Humaniza-me e faças sentir-me pequena ante a dor dos necessitados!
Não permitas que meu coração se feche ao amor!

Quero meus olhos sorrindo ao ver crianças brincando!
Não quero ver velhos, mas idosos ocupando-se!
Quero ver jovens estudando sem drogas a seu lado!
Quero ver pais sentirem-se honrados com o suor do seu trabalho!
Quero ver mães amigas e companheiras dos filhos, ensinando-lhes os segredos e as alegrias da vida!
Quero ver irmãos abraçando-se todos os dias!

Mas o que mais quero ver um dia, Senhor,
É o mundo de mãos dadas, rezando a mesma cartilha!!!

(Iracema Zanetti)

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O projeto amoroso de Deus (CF 2009 / 09)

Deus nos criou para o Shalom. A palavra hebraica Shalom é saudação que comunica uma paz completa, resumo de tudo de bom que Deus quer oferecer quando faz aliança com o povo. É um termo que aparece na Escritura 239 vezes. Abrange tudo: bem estar, felicidade, saúde, segurança, relações sociais equilibradas, harmonia consigo mesmo, com o próximo e com Deus. Não é só o contrário de violência e ódio, é a vida como ela deve ser.
A paz na Bíblia refere-se à aliança que Deus fez com a humanidade, expressa pelo mais conhecido símbolo da paz: a pomba com o ramo de oliveira no bico, símbolo da vida que renasce após o dilúvio. Não é qualquer aliança que Deus fez com o povo de Israel, mas uma aliança de paz e para a paz.
Por isso, com os salmos, o povo ora: “Escutarei o que diz o Senhor Deus, porque ele diz palavras de paz” (Salmo 85). “Aparta-te do mal e faze o bem. Busca a paz e vai atrás dela” (Salmo 34). Colocar a confiança em Deus significa descobrir que Ele nos criou por amor e para o amor.

(texto adaptado do Manual da Campanha da Fraternidade 2009: “A paz é fruto da justiça”)