quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Dia de Finados (2 de novembro)

O culto aos mortos é muito antigo e esteve presente em quase todas as religiões, principalmente nas mais antigas. Inicialmente era ligado aos cultos agrários e de fertilidade. Os mais antigos acreditavam que, como as sementes, os mortos eram enterrados com vistas à ressurreição. Na Igreja Católica, o Dia de Finados surgiu como um vínculo suplementar entre vivos e mortos, destinado a todos. Já no século I, os cristãos visitavam os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. No século X, a Igreja Católica instituiu oficialmente o Dia de Finados. Com o passar do tempo, a comemoração ultrapassou seu aspecto exclusivamente religioso, para revelar uma feição emotiva: a saudade de quem perdeu entes queridos. As pessoas costumam celebrar os mortos levando flores aos túmulos e rezando por eles. Alguns preferem chamar a data de "Dia da Saudade", retirando o peso do aspecto fúnebre e enfatizando as melhores lembranças daqueles que se foram.
(adaptado de texto da UFGNet, disponível aqui )

No dia de Finados não festejamos a morte. Celebramos nossa fé na ressurreição e a esperança do encontro com Deus. No dia de Finados lembramos e agradecemos a Deus a vida de nossos ascendentes, aqueles que nos antecederam. Paramos um minuto. Acendemos uma vela. Proferimos uma oração. Vamos à missa nos cemitérios ou comunidades. Agradecemos a Deus essa cadeia da vida que nos tornou possíveis e viventes. Não somos filhos do nada, nem começamos em nós mesmos. Somos sementes do amor de Deus transmitido por avós, pais e antepassados. Essa cadeia de gerações nos transmitiu vida e fé. A luz que nos iluminou através deles não se apagou com suas mortes. Acendemos velas para lembrar que essa luz segue nos iluminando, em nossos corações. Veneramos seus exemplos e imitamos sua fé. Enfeitamos as sepulturas com flores, símbolo da ressurreição. Na morte a vida não é tirada, mas transformada. Nossa vida é eterna.
(adaptado de texto disponível aqui )

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