quinta-feira, 18 de março de 2010

José e o trabalho como expressão de amor

José não se esquecia que tanto ele como os demais membros da Sagrada Família eram pessoas humanas e, portanto, necessitavam do pão de cada dia. Para conseguir esse sustento diário e ter o necessário para as despesas familiares, era imprescindível o trabalho do chefe da família. Maria também colaborava com seus afazeres de dona de casa: usava um pequeno instrumento de tecelagem, preparava e consertava roupas, além dos demais trabalhos domésticos. José se apoiou no ofício que conhecia, o de carpinteiro. Na época, o carpinteiro era o artífice da madeira, do ferro e da pedra. Era o homem mais solicitado para os diversos trabalhos da aldeia, seja firmando as vigas de uma casa, seja fabricando móveis para as residências. Preparava também os ferrolhos (as fechaduras) para as casas da vila; medidas para colocar o azeite; arcas para guardar o pão; silos de pedra ou caixas feitas de barro amassado com palha, para guardar cereais; arados e debulhadoras para o campo; ferramentas de ferro para cortar cevada e trigo; banquinhos e mesas. Com tudo isso, São José fez do trabalho uma verdadeira expressão de amor a Maria e a Jesus.
(texto adaptado de trecho do livro “O operário padrão”, de padre Antonio Carvalho)

Que a exemplo de São José possamos fazer de nosso trabalho, de nossas tarefas diárias, uma expressão de amor às pessoas que convivem conosco.

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