quarta-feira, 24 de março de 2010

Realidade difícil de mudar (CFE 11)

Na última década, um bom número de brasileiros saiu do estado definido convencionalmente como “pobreza”. Mas o Brasil confirma hoje a realidade de enorme desigualdade na distribuição de renda e elevados níveis de pobreza. Segundo o Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), em 2007 existiam no Brasil 10,7 milhões de indigentes (ou seja, famintos) e 46,3 milhões de pobres (ou seja, sem acesso às necessidades básicas: alimentação, habitação, vestuário, higiene, saúde, educação, transporte, lazer, entre outras). A população brasileira que vive em estado classificado tecnicamente como “extrema pobreza” continuará a ser indigente. Pessoas nascidas economicamente indigentes correm o risco de assim continuar. Tais pessoas não conseguem, de modo geral, quebrar esse círculo vicioso, a não ser que a sociedade se organize de outro modo, colocando o ser humano acima dos interesses do mercado.
(texto adaptado do Manual da Campanha da Fraternidade 2010)

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