terça-feira, 14 de abril de 2009

Príncipe da Paz (CF 2009 / 12)

A vida de Jesus foi marcada pelo sofrimento, pela perseguição e, consequentemente, pela insegurança. Em diversas situações, foi tratado com desprezo e violência. Nasceu numa estrebaria por não encontrar lugar nas hospedarias. Seus pais precisaram fugir com ele para o Egito por causa da perseguição de Herodes. Quando começou sua vida pública, foi expulso da Sinagoga de Nazaré e seus concidadãos quiseram matá-lo. Muitas vezes tentaram prendê-lo, armando complôs para pegá-lo em contradição. Quando curou um homem num sábado, os fariseus decidiram matá-lo. Jesus foi traído, preso, julgado e executado em menos de 18 horas, o que era contra o Direito Romano e todas as tradições do povo de Israel. Foi acusado injustamente de diversos delitos e, quando respondia, era tratado com violência. Foi flagelado e coroado de espinhos, crucificado entre dois ladrões. Apesar de tudo isso, o Príncipe da Paz afirma do alto da cruz: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!”
Jesus é o Messias, o Príncipe da Paz enviado por Deus a todos para realizar a salvação da humanidade e a reconciliação de todos com o Pai. Essa reconciliação é a única possibilidade e a garantia de que é possível, de fato, conseguir a segurança, uma vez que supera toda separação e toda discórdia. Em Jesus descobrimos que segurança pública é, antes de tudo, mudança de critérios. É ser capaz de viver no dia a dia o princípio da reconciliação como caminho para a paz.

(texto adaptado do Manual da Campanha da Fraternidade 2009: “A paz é fruto da justiça”)

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