terça-feira, 19 de maio de 2009

Magnificat

Deus, como és imenso!
A criança que cresce em meu seio extraordinariamente é a que salvará a todos. Então, estou cheia de Deus!
Escolheu justamente a mim, eu, que não contava para nada.
Assim, habitarei o futuro e viverei na felicidade eterna. É realmente um Deus poderoso, o meu Senhor.
Porque realizou algo imenso e impossível dentro de mim: Deus, tu és santo!
Aos que fazem o que lhe agrada ele olha com amor e ternura: Deus, como és bondoso!
Ele é maior que qualquer um. Pega planos e projetos das pessoas importantes e manda tudo para o espaço.
Reis, presidentes, generais, arranca-os de seus postos e os destrona.
Está ao lado dos humildes e dos pobres: Deus, és rei!
Aos famintos e a quem sente sua falta, alimenta e distribui dons em profusão.
Aos ricos e aos que não precisam de nada, despede de mãos vazias: Deus, és justo!
Sempre manteve as promessas que fez a todos os que viveram antes de nós.
Agora, é ele quem nos ajuda. Não nos abandona e não cessa de amar-nos: Deus, és fiel!

(texto de Giuliana Martirani, do livro A civilização da ternura, ed. Paulinas, disponível aqui )

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