terça-feira, 26 de maio de 2009

Os cristãos face à guerra e à violência

A unidade das Igrejas cristãs em Deus as habilita a serem testemunhas e operadoras de paz no mundo. A guerra e a violência de todo tipo são os maiores obstáculos para a unidade que Deus doa a toda a humanidade. Quem porá fim à espiral de violência em nosso país e em outros lugares do mundo?
Nós, cristãos e cristãs, também somos tentados a reagir à violência segundo a lógica humana da vingança e do uso da força. Jesus mostra aos discípulos e a toda a humanidade que o círculo da violência se interrompe quando renunciamos a toda violência. O amor de Cristo na cruz nos desafia a superar a violência, a vingança, o uso da força bruta e a guerra com que os humanos costumam resolver seus conflitos.
Bem-aventuradas as pessoas que promovem a paz, porque serão unidas na palma da mão de Deus, como seus filhos e filhas. Essa esperança, baseada na última vitória de Cristo na cruz sobre a violência, nos leva a perseverar na busca da unidade cristã e na corajosa superação de toda forma de guerra e violência.

Ó Senhor, Deus da vida, que cuidas de toda criação, dá-nos a paz! Que a nossa segurança não venha de armas, mas do respeito. Que a nossa força não seja a violência, mas o amor. Que a nossa riqueza não seja o dinheiro, mas a partilha. Que o nosso caminho não seja a ambição, mas a justiça. Que a nossa vitória não seja a vingança, mas o perdão. Desarmados e confiantes, queremos defender a dignidade de toda criação, partilhando hoje e sempre o pão da solidariedade e da paz. Por Jesus Cristo, teu filho divino, nosso irmão, que, feito vítima da nossa violência, ainda do alto da cruz, deu a todos o teu perdão. Amém.

(adaptado do subsídio produzido pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil - CONIC)

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