segunda-feira, 4 de maio de 2009

Por que a devoção a Maria?

Se perguntarmos a qualquer pessoa porque a devoção a Maria, ela responderá, sem pestanejar: “Maria Santíssima é minha mãe, minha madrinha, minha mestra, minha diretora e meu tudo, depois de Jesus”.
Essa devoção simples, mas profunda, demonstra como Deus sempre escolheu o que é mais fraco e pobre para confundir os poderosos. Maria sempre se incluiu no conjunto dos humildes, reconhecendo os grandes dons recebidos por pura bondade divina, pelo bem da humanidade: “Minha alma engrandece o Senhor”. Tendo recebido do próprio Jesus o encargo de ser mãe dos filhos da Igreja, ela o cumpre sempre com a maior generosidade.
(padre Roque Vicente Beraldi sacerdote, missionário claretiano; texto disponível aqui )

A Bíblia nos conta que Maria, após ter recebido do anjo a notícia que seria a mãe de Jesus, foi visitar sua prima Isabel, que também estava grávida. Ao encontrar Isabel e ser reconhecida como a mãe do Filho de Deus, Maria entoa um cântico chamado de “Magnificat”. Nesse cântico, Maria chama os cristãos a se sentirem inseridos na história da salvação e proclama que Deus realizou uma mudança nas falsas situações humanas.
No campo religioso, Deus transforma os planos dos soberbos que se crêem auto-suficientes, para colocarem-se contra Deus e oprimirem os homens.
No campo político, Deus muda radicalmente os valores humanos: abate os poderosos e exalta os humildes; ele não quer aqueles que são servidos, mas aqueles que servem os povos.
No campo social, Deus confunde a divisão em classes, fundada sobre as riquezas e outros meios de poder: farta de bens os necessitados e despede os ricos de mãos vazias, para assim instaurar uma verdadeira fraternidade.
(texto adaptado do livro Os jovens rezam, São Paulo: Editora Salesiana, 1999)

Maria contradiz o desespero do mundo. Ela permaneceu fiel ao pé da Cruz. Ela é o símbolo mais completo da nossa verdadeira esperança: ela é cheia de Graça, obra total de Deus. Feliz quem entende que “todas as gerações hão de chamá-la bem-aventurada” (Lc 1, 48).
(Cardeal Dom Eugenio de Araújo Sales, Arcebispo Emérito da Arquidiocese do Rio de Janeiro)

É bom lembrarmos que a nossa devoção a Maria deve fundamentar-se principalmente na imitação de suas virtudes e no seguimento de Cristo. Se imitarmos Maria em sua fidelidade, no seu amor a Deus e aos irmãos, com toda a certeza ela nos conduzirá pelos caminhos de seu filho Jesus.
(Folheto "Deus Connosco", de 08.12.1994, Portugal, disponível aqui)

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